9

domingo, 23 de novembro de 2008

OBRIGADO POR VOÇÊ VISITAR MEU BLOG, DEUS TEM UMA PALAVRA PARA VOÇÊ.

FOTO DO FILHO PRODIGO

O filho prodigo

A parábola do filho pródigo (Lc 15) é um dos textos mais comoventes e edificantes da bíblia. No conflito do filho pródigo com seu irmão temos o retrato do nosso dilema entre a aventura e a fidelidade a Deus. Na cena do filho pródigo que passa fome, temos o retrato da nossa miséria quando afastados de Deus. E no abraço acolhedor que o pai dá, no filho que volta pra casa, temos a mensagem do amor incondicional de Deus.
É curioso que Jesus associe o amor incondicional de Deus à figura do pai. Não seria melhor uma mãe? Não é ela que geralmente está associada à saudade, a braços abertos e ao perdão? Jesus provoca e quer desinstalar as idéias que se têm de paternidade e de Deus.
A parábola ensina uma nova imagem de Deus. A experiência de fé de Jesus permitiu que Ele chamasse Deus de Pai, tirando de Deus aquele ar austero e distante. Pode-se até dizer que o cristianismo nasce dessa experiência de poder chamar Deus de Pai. O Deus de Jesus e dos cristãos é um pai amoroso; que disciplina, mas ama o perdão.
A parábola também ensina e provoca uma nova imagem de pai, alicerçada no perdão, no amor incondicional e no abraço. Esse pai zela pela disciplina na educação dos filhos, mas não a confunde com agressividade ou violência. Coloca limites necessários, mas não os confunde com restrição da liberdade. É um pai que às vezes se fecha e diz não, mas que também arrisca, confia, abre os braços e solta o filho.
É grande e bela a tarefa da paternidade, pois está associada à imagem de Deus. Ter boa imagem do pai colabora para que se tenha uma bela imagem de Deus. Se o filho pródigo tivesse medo do pai, como poderia voltar para casa e pedir perdão? Se o fiel tem medo de Deus, como terá coragem de pedir perdão?
Então, que tal um abraço? Quando o seu filho ou sua filha chegar em casa, tenha ele cinco ou 50 anos, abra os braços, coloque as mãos na sua cabeça e diga: Deus te abençoe, meu filho! A bíblia diz que esse gesto produz festa no céu! É isso que ensina essa parábola do filho pródigo e do pai amoroso.

JERICÓ A CIDADE MAIS VELHA DO MUNDO

Jericó goza atualmente do prestígio que lhe deu a arqueologia, de ser chamada "a cidade mais antiga do mundo". O título é talvez arriscado mas as escavações efetuadas no suposto lugar da cidade designada no Antigo Testamento com este nome, tem revelado que ao menos existia uma cidade fortificada há aproximadamente seis mil anos antes do acontecimento descrito no livro de Josué. A antigüidade conheceu duas cidades de Jericó. A do Antigo Testamento, a atual Tel es Sultan, remonta ao décimo milênio antes de Cristo e foi ocupada de maneira permanente desde o quinto milênio antes de Cristo. Na época que foi tomada pelos homens de Josué a cidade já existia desde a mais de 6.000 anos. A cidade é formada por escombros amontoados de várias cidades, muitas vezes milenares. A Jericó do Novo Testamento encontrava-se mais a sul, nas proximidades de confluência do uadi Qelt e do Jordão. Poderosa praça forte edificada pelos Asmoneus, foi consideravelmente ampliada por Herodes, o Grande.
O Antigo Testamento chama Jericó de "cidade das Palmeiras" (Juízes 3:13). Jericó encontra-se a 13 km a nordeste do mar morto. Foi tomada por Josué e seus homens, no século XIII a. C., possuía muralhas que serviam para defender a cidade do assalto de populações vizinhas que vinham em busca de alimento. Ela é narrada na Bíblia como a primeira cidade atacada por Josué e os israelitas quando eles entraram na terra prometida (Josué 6: 1-27).
Depois de ter tomado e destruído Jericó, Josué botara a cidade ao anátema: Maldito seja diante de Iahweh, o homem que se levantar para reconstruir esta cidade (Jericó)! Lançará seus fundamentos sobre o seu primogênito, e colocará as suas portas sobre o seu filho mais novo! (Josué 6:26). Quando ocorreu a partilha do território conquistado, Jericó foi atribuída a tribo de Benjamin (Josué 18:21). No tempo dos Juízes Jericó foi tomada por Eglon, rei de Moab (Juízes 3:12-13).
A cidade se encontra atualmente exageradamente cortada e escavada pelas explorações dos investigadores: Charles Waren que explorou sem grande êxito (1867-1869) e depois as explorações eficazes de Sellin e Watzinger (de 1907 a 1911), Garstang (de 1930 a 1936) e Katheleen Kenyon (de 1951 a 1958). A arqueologia permitiu precisar a sucessão dos vários períodos de ocupação do local e os indícios recolhidos permitem apenas imaginar como foi a vida comunitária e o habitat detrás das muralhas.