quinta-feira, 12 de abril de 2012
“Isso não é progresso, é assassinato”, diz Marco Feliciano sobre aborto de anencéfalos
O pastor diz que o Congresso vai criar uma lei para criminalizar a mãe que escolher tirar a vida do filho
Esta quarta-feira (11) foi marcada pelo debate em torno da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de aprovar ou não a liberação do aborto para casos de gravidez de bebês anencéfalos (sem cérebro).
A Igreja Católica se posicionou contra a aprovação que está sendo discutida pelos ministros, mas líderes evangélicos também falaram sobre o tema, entre eles o pastor e deputado federal Marco Feliciano que em entrevista a revista Carta Capital mostrou sua posição em relação ao projeto defendido pelo Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde.
“Caso a decisão seja favorável à descriminalização do aborto em caso de anencefalia do feto será aberta uma brecha, principalmente, na cabeça das pessoas em relação a outras más formações”, diz o pastor evangélico que é contra qualquer tipo de interrupção gestacional.
Feliciano acredita que ao aprovar o aborto de fetos com anencefalia crianças com má formação ou síndromes também possam ser rejeitadas pela mãe que vão encontrar na lei uma brecha para realizar o aborto.
A Confederação diz que uma gestação desse tipo pode prejudicar a saúde da mulher, mas para o deputado federal a medicina tem condições de cuidar da vida tanto da mãe como do bebê. “É uma questão de respeito à vida, de ética e de moral. A mãe não pode ter direito à vida do filho.
O bebê é outra vida e não podemos matar uma criança, as crianças não podem ser punidas. As pessoas que defendem isso (descriminalização do aborto em casos de anencefalia) são pessoas que perderam a sensibilidade.”
Em seu primeiro mandato, Feliciano informa que se o projeto for aprovado pelo STF o Congresso vai criar uma lei para criminalizar a mãe que escolher abortar a criança quando receber o diagnóstico médico atestando que o feto não tem cérebro. “Se a descriminalização for aprovada, vamos fazer barulho na Câmara e representar o desejo e a moral do povo que nos elegeu. E seja o que Deus quiser.”
Com informações Carta Capital
Fonte: noticias.gospelprime.com.br
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