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Ana Cassia está em Areia Branca selecionando voluntários para as filmagens (Foto/Reprodução: Facebook) |
Cenário de filmes com os mais variados temas, Areia Branca mais uma vez entra no circuito cinematográfico, desta feita emprestando suas belezas naturais para gravações da Tetelestai, uma série de 12 episódios que está sendo produzida como uma ferramenta multilinguística para alcançar pessoas com a essência da história bíblica da redenção.
Ontem, 17, durante participação no programa do segmento evangélico “Um sentimento novo”, apresentado nas manhãs de domingo na Rádio Costa Branca (FM 104,3), Ana Cassia Fornari, da equipe Luz em Ação, responsável pela produção da série Tetelestai (palavra que significa “tudo está consumado”) explicou que Areia Branca foi escolhida como um dos cenários da série e para as gravações das cenas locais, ela está selecionando voluntários para atuarem como atores e figurantes.
As pessoas interessadas em participar das filmagens (jovens e adultos evangélicos e não evangélicos) devem procurar a equipe de produção na Igreja Batista Nacional, de Areia Branca, localizada no bairro Santo Cristo.
Segundo Ana Cassia, o filme dividido em série, que inclusive já dispõe de alguns episódios em vídeo, está sendo produzido em inglês e português, mas a intenção é dublar em inúmeras outras línguas e dialetos em todo o planeta, como forma de alcançar um maior número de pessoas.
No Luz em Ação, Ana Cassia estabelece contato com atores voluntários. Ela está sempre visitando igrejas como uma espécie de “olheira” com o objetivo de descobrir possíveis atores. Produção da série explora bem os cenários naturais
Além de ser responsável pela claquete, ela ainda cuida da maquiagem dos atores. “Aplico detalhes nos figurinos para dar aspecto da época que está sendo filmada, também aprendi a envelhecer roupas usando água, areia e café e me senti muito satisfeita por ter costurado a tenda de Abraão”, conta, acrescentando que também é responsável pelo contato com igrejas na divulgação desse trabalho.
Ir pelo mundo ensinando pessoas nas igrejas em como alcançar os perdidos usando Tetelestai, é a paixão dessa gaúcha do município de Salto do Jacuí, que viveu a maior parte de sua vida em Nonoai (RS).
Num breve relato sobre sua trajetória, postado na internet, Ana Cassia diz que foi criada na Igreja Católica, mas estava decepcionada com o sistema religioso, já tinha permeado o mundo dos espíritas, do tarô, do horóscopo, gnose, essas coisas, mas em nenhuma delas tinha encontrado algo que fizesse sentido.
Depois de ler muitos livros de autoajuda, Ana Cassia descobriu a Bíblia. “Bem, a partir daí eu continuei estudando a Bíblia e em pouco tempo compreendi quem era Jesus, que eu era/sou pecadora, que preciso de um Salvador e que este é Jesus Cristo. Entendi que o vazio que eu sentia somente poderia ser preenchido pelo Espírito Santo de Deus, e minha vida tem sido completamente mudada desde então”, cita no seu relato.
Formada em Farmácia e Análises Clínicas, tempos depois Ana Cassia recebeu convite da equipe do Luz em Ação para ir a Faxinal do Céu, no Paraná, para filmar os episódios A Escolha e A Promessa, da série Tetelestai. “Eu fui. Passamos 13 dias acampados em 3 diferentes lugares, e foi uma experiência incrível por que eu percebi que poderia servir a Deus com o que eu tinha, com as habilidades que Ele já havia me dado”, acrescenta.
Mas ela ainda tinha o financiamento da faculdade para pagar, então decidiu trabalhar até terminar de pagar e depois “se Deus assim quisesse, eu iria me juntar à equipe de Luz em Ação”, enfatizou. Equipe busca cenários que se assemelham aos descritos nas passagens bíblicas
Em novembro de 2009 ela estava gerenciando a farmácia do seu pai e decidiu que era a hora de mudar para Natal (RN), mesmo ainda faltando quatro parcelas do financiamento, visto que a equipe havia se mudado para o Rio Grande do Norte por motivos de cenários para filmagem.
“Desde então, Deus tem me capacitado para fazer coisas que nunca imaginei, e eu sou grata a Deus por Ele estar usando a minha vida para ajudar a produzir um material que vai poder alcançar não só uma tribo, mas talvez milhares delas”, finaliza Ana Cassia.
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