O jornalista Maurício Stycer, do Uol, afirmou em artigo que o jornalismo da Record vive uma crise pelos baixos índices de audiência e que por isso, o “Domingo Espetacular” está sendo usado para criticar o movimento neopentecostal, a quem classifica como “concorrente da Universal”.
Stycer afirma ainda que “algo grave ocorre na Record”, e que “a reportagem foi um ataque impiedoso aos pastores que fazem apologia desta prática, com o objetivo de alertar eventuais fiéis de que o “cai-cai” é, na verdade, charlatanismo ou obra do demônio”.
Os bastidores da emissora, segundo o jornalista, dividem-se entre os que são favoráveis ao uso da programação para defender a Igreja Universal do Reino de Deus e os que entendem que a emissora deva ser tratada com profissionalismo e que a exibição de ataques a religiosos não deva acontecer através da programação. “O ataque ao “cair no espírito”, como também é conhecida a prática, foi visto como uma vitória de setores da Igreja Universal do Reino de Deus que defendem a utilização da Record no ataque aos adversários religiosos e, também, no esforço de recuperar o número de fiéis, que estaria em queda”, escreve Stycer.
Considerando que a reportagem denigre os princípios jornalísticos, Maurício Stycer afirma: “A reportagem exibida no “Domingo Espetacular”, de fato, contraria a essência de todo discurso sempre defendido pelos principais nomes da emissora nos últimos anos, de que existe uma separação total entre a IURD e a Record”.
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