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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Refugiados norte-coreanos comentam a morte de Kim Jong-Il


Como o resto do mundo, muitos refugiados norte-coreanos ficaram espantados ao saber da morte do ex-ditador Kim Jong Il. Poucos chorarão, mas é difícil imaginar que um homem que era adorado por seus cidadãos morreu. Para muitos cristãos refugiados, é doloroso ver a histeria em que o povo se encontrou com a morte do líder.

“Lembro-me de estar de pé para a sua estátua de pedra e não sentir nada”, disse um dos refugiados da Portas Abertas sobre o que sentiu quando Kim Sung-Il, pai de Kim Jong Il faleceu. “Tivemos que chorar pela morte dele senão seríamos punidos. Eu tive que me machucar para poder chorar. Eu ainda acho que as pessoas que estão chorando por Kim Jong Il estão fingindo”, disse ele.

Outro refugiado explicou como ouviu a notícia: “Alguém me chamou para ver o noticiário e vi que ele tinha morrido. Senti-me estranho. Eu sempre esperei por esse dia, pois pensava que ficaria feliz com a morte dele. Como cristão, eu devo amar os meus inimigos, mas eu sempre quis ver Kim Jong Il morto. Isso é um fardo pra mim.”

Após ver a notícia, ele recebeu algumas mensagens e telefonemas de outros refugiados. Um disse: “Em breve o país será unificado, oremos.”. Outro estava com medo de que uma guerra possa estar prestes a acontecer no país. E outro disse que desejava ver Jong Il morto como foi com o líder líbio Muammar Kadhafi.

“Estou feliz por não ter que chorar a morte dele”, continuou ele. “Alguns pode estar fingindo estar tristes, mas outros realmente ficaram tristes, pois tartavma Kim Jong Il era realmente um Deus, assim como eu acreditava.”

O refugiado continuou dizendo: “Ainda acredito na reunificação das Coreias. Deu não esqueceu as orações dos cristãos de dentro e de fora da Coreia. Um dia, a Coreia estará pronta para se unir novamente.”

Um terceiro refugiado disse: “Kim Jong Il realmente morreu? Eu não estou triste com isso. Como posso ficar triste com a morte de alguém que fez coisas horríveis comigo e com minha família. Estou preocupado com o futuro do país, pode é possível que exista uma grande disputa pelo poder.”


Fonte: Portas Abertas

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