“Os cristãos não voltarão a saber o que é paz até que aceitem o islã e deixem de matar muçulmanos”, afirmou o comunicado, escrito na língua hausa, falada em boa parte do norte da Nigéria.
Embora as autoridades não divulguem o número oficial de vítimas, a imprensa local assegura que os ataques de sábado (7), nos quais mais de 100 homens equipados com armas potentes entraram em 12 povoados de maioria cristã, deixaram pelo menos 104 mortos.
Um dia depois, durante os funerais das vítimas, o senador Gyang Daylop Dantong e o parlamentar Gyang Fulani, do Estado de Plateau, foram assassinados. A rivalidade vivida há décadas entre a população cristã do estado de Plateau e os pastores muçulmanos da etnia fulani ocasionaram milhares de mortos.
Com mais de 170 milhões de habitantes divididos em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria vive submetida a múltiplas tensões pelas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais entre suas comunidades.
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